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Como implementar uma loja virtual para o seu supermercado?

5 Mins de leitura

Já está mais do que na hora dos supermercados aproveitarem o potencial de ter sua própria loja virtual, especialmente se você levar em conta o quanto o comportamento dos consumidores mudou em 2020, influenciados pela pandemia. No entanto, muitos gestores nesse ramo do varejo se encontram em dúvidas: afinal, como implementar uma loja virtual funcional para seu supermercado?

Inúmeros poréns precisam ser estudados nesse sentido. No entanto, a migração da sua loja para um e-commerce pode significar muita coisa boa, como um novo canal de vendas. Sem falar, é claro, de uma forma moderna de se aproximar dos seus consumidores.

E é importante entender que esse movimento já não é mais uma novidade para varejos do setor supermercadista.

Na verdade, em levantamento divulgado na Revista Exame acerca do faturamento total de 2019 do e-commerce brasileiro, gigantes como Walmart, Grupo Pão de Açúcar e Hirota registraram valor de pouco mais de US$ 23 bilhões somados em suas lojas virtuais.

A situação da pandemia, no entanto, provavelmente fará com que este número suba ainda mais — tanto no Brasil como no mundo. Desde março de 2020, as ações da Ocado, empresa britânica que se diz o maior supermercado online do mundo, subiram 40%. Portanto, vê-se aí uma brecha enorme para que os supermercados saiam ganhando.

Com tanto dinheiro em jogo, é preciso iniciar de forma correta: afinal, partir para o e-commerce começa com uma decisão bem importante: loja virtual própria ou marketplace?

Ao decidir pela primeira, você deve seguir alguns passos para implementá-la com eficiência. Muito além da plataforma, falamos de todo o esforço que envolve esse lançamento. Quer aprender mais? É só continuar a leitura!

Como implementar uma loja virtual para o seu supermercado?

Ao identificar a oportunidade de investir em um e-commerce para seu supermercado, você deve seguir na direção correta. Apesar de não contar com os problemas de um PDV física, uma loja virtual também depende de detalhes para dar certo.

O ambiente digital possui seus próprios desafios e, ao seu supermercado, restará a missão de enfrentá-los. O principal aqui é ter um olhar macro. Como falamos, implementar uma loja virtual para o seu supermercado vai além da plataforma e das ferramentas digitais.

É preciso compor todo um ecossistema digital que favoreça o desenvolvimento da sua loja virtual. Além disso, é preciso pensar em questões paralelas, como por exemplo, o desenvolvimento de um aplicativo.

Outros pontos importantes são a integração e o planejamento, onde gestão de dados é coisa séria. Nesse ambiente virtual, é fácil se perder entre tantas possibilidades e recursos. Por isso, um ERP é essencial para fazer a engrenagem girar, colocando você no controle de tudo.

Como existem vários passos a seguir, organizamos os principais em uma lista compreensível e bem simples. Vamos conhecer?

1. Escolha da plataforma de e-commerce

Para construir um site comum, normalmente utilizam-se plataformas próprias para isso, como WordPress ou Wix. No caso de um e-commerce, a lógica é a mesma — o que muda é a dinâmica do site e o tipo de plataforma a ser escolhida.

Uma loja virtual é como um PDV digital, que deve ter categorias, páginas de produtos, uma sessão de conta do usuário, bem como carrinho e meios de pagamento. Uma relação bem diferente de um site convencional, não é mesmo?

Portanto, tire um tempo para avaliar as melhores opções, seus recursos, valores e flexibilidade da plataforma. Nossa dica é conhecer mais sobre o Shop On!

1.1 Fotos, descrições e layout da loja

Um outro ponto que requer bastante atenção são os detalhes dos produtos. Um supermercado é um local de compras normalmente rápidas, onde a escolha é balizada pelas marcas ou pelo preço. Então, é necessário trabalhar bem as descrições dos produtos e suas fotos ou imagens.

Algo que deve ser pensado é o layout da loja, ou seja, seu design e a experiência que o usuário terá ao navegar na sua loja, conhecida como UX (User Experience). Torne o processo de compras fácil e transparente ao cliente, especialmente no pagamento e nas informações sobre a entrega.

Um bom webdesigner e um programador especializado em UX podem ajudar nessa etapa!

2. Integração com o ERP

O Enterprise Resource Planning é um software de gestão empresarial que reúne todos os dados do negócio. Assim, graças aos seus recursos, é possível analisar a situação de vários setores em tempo real, bem como automatizar tarefas e facilitar a administração do negócio. É informação de verdade, que vem de ponta a ponta do negócio, e que pode se tornar um insumo valioso para a empresa.

A gestão é um ponto-chave no sucesso da loja virtual do seu supermercado. Por isso, além de escolher a plataforma certa de e-commerce, faça questão de que ela se integre facilmente com seu ERP. Assim, os dados do seu negócio poderão ser captados e analisados dentro do mesmo sistema integrado com sua loja física.

No caso dos supermercados, o ERP precisa estar preparado. Até porque falamos de uma organização diferente da maioria. Uma dica para conhecer é o ERP da Alterdata, o ERP for Me.

Além da fácil integração com várias plataformas de e-commerce, você tem em mãos uma ferramenta intuitiva para controlar o dia a dia administrativo e financeiro do supermercado!

3. Construção de um App

Mesmo tendo uma loja virtual convencional, desenvolver um aplicativo é necessário? Depende da sua estratégia: ele com certeza torna o relacionamento com seu cliente fácil. Afinal, com uma loja virtual e um aplicativo, você cria 2 canais de contato e negócio em território digital.

Para usuários de smartphone, a compra via aplicativo costuma ser mais otimizada e responsiva. No entanto, há custos envolvidos. Por isso, bastante atenção com este objetivo.

Primeiro, confira com a sua plataforma de e-commerce se há algum plano que traga a possibilidade de criar um aplicativo para sua loja virtual. Caso negativo, busque uma desenvolvedora competente e experiente para entregar o melhor app!

4. Escolha dos gateways de pagamentos e suas taxas

Os gateways de pagamento são os serviços que e-commerces utilizam para possibilitar transações financeiras. São as “maquininhas de cartão” da sua loja virtual. Eles conectam clientes, comerciantes e bancos, criando a ponte para que os negócios online sejam processados e os pagamentos realizados.

Você deve escolhê-los de maneira inteligente, observando suas taxas sobre cada transação financeira e entende como o serviços e seus custos compensam!

5. Sistemas antifraude

Um bom sistema antifraude evita que sua empresa caia em golpes relacionados a transações fraudulentas por má fé, não reconhecimento da compra e entre outros motivos. Afinal, o ambiente digital pode sim ser perigoso: a cada 5 segundos, o e-commerce brasileiro sofre uma tentativa de golpe.

Os melhores gateways de pagamento já vêm com um sistema antifraude embutido. Certifique-se apenas como funcionam as análises para evitar cobranças extras que prejudiquem seu faturamento.

6. Agência de performance

A forma com que você se destaca na Internet, nos espaços publicitários digitais e nos resultados de busca depende muito da performance dos seus anúncios. Por isso, contar com uma agência especializada para potencializar seu alcance é essencial.

7. SEO, conteúdo para redes sociais e plataforma de e-mail marketing

Por outro lado, busque também trabalhar o alcance orgânico da sua loja virtual, atingindo clientes sem precisar anunciar para isso. Uma agência também poderá lhe ajudar a definir as melhores práticas de SEO, com utilização das palavras-chaves corretas para aparecer nas buscas de seus consumidores.

Além disso, deve-se trabalhar com um bom conteúdo nas redes sociais, bem como e-mails promocionais para os clientes, aproveitando o potencial de uma recompra.

Viu só como é possível implementar uma loja virtual para o seu supermercado? Além de inovador, também é uma oportunidade de se destacar em um nicho ainda em ascensão. E claro, uma oportunidade incrível de capitalizar por um canal de compras que cada vez mais se torna relevante na vida das pessoas.

Tem alguma dica extra? Algo que lhe chamou a atenção na sua experiência e que queira compartilhar? Então fale conosco aqui na caixa de comentários!

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Sobre o autor
Diretor da Vertical de Gestão da Alterdata.
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