
ERP para microempresas: o que é e para que serve?
ERP para microempresas tem aumentado tanto nos últimos anos.
Fichas e planilhas do Excel são símbolos de capital de giro escorrendo por entre os dedos dos empreendedores. É o seu caso? Entenda então nos próximos tópicos por que é urgente adotar a inteligência de negócios na sua dinâmica empresarial!
A peculiaridade do mercado brasileiro, cercado de leis, obrigações acessórias e regulamentações confusas, torna especialmente importante ter um sistema de gestão para a condução dos processos corporativos. E isso vale tanto para o varejo como para o atacado, a indústria ou o setor de serviços, ok?
Essa necessidade se intensifica quando falamos sobre pequenos negócios, uma vez que a escassa força de trabalho obriga o empreendedor a buscar automatizações para reduzir custos e aumentar a produtividade. Isso explica por que a busca por um
Funcionalidades de um ERP para microempresas
ERP é a sigla em inglês para Enterprise Resource Planning, conhecido por aqui como planejamento de recursos empresariais. São sistemas de última geração hospedados em nuvem que integram todos os dados e fluxos de informações de uma empresa. Assim como um piloto de F1 não seria capaz de vencer uma corrida sem um bom painel de controle, atualmente é inimaginável ter sucesso empresarial sem o gerenciamento centralizado por meio de sistemas computacionais de alta performance. Um ERP para microempresas controla estoques, dados financeiros, escriturações contábeis, cálculo de tributos, entre outras tarefas fundamentais para a gestão corporativa.Maiores benefícios de um ERP para ME
Embora muitas sejam perigosamente ignoradas por alguns empreendedores, as vantagens da integração de dados são óbvias. Confira alguns dos maiores benefícios que sua empresa pode ter com essa tecnologia!Redução do tempo gasto com digitação de conteúdos idênticos
A elevada carga tributária e as dificuldades de crédito atrapalham a realização de investimentos em Tecnologia da Informação, o que quase sempre empurra a dinâmica dessas organizações para o campo do trabalho manual. Além da óbvia perda de produtividade e do aumento de erros, esse tipo de estrutura que a princípio até parece econômica acaba se revelando extremamente cara aos pequenos negócios, tendo em vista a perda de competitividade e o alto custo administrativo. Um ERP para microempresas não deve ser encarado como custo. Ao contrário, trata-se de um investimento destinado à redução de custos, dado que o valor da assinatura do software é bem inferior ao retorno que ele proporciona. Imagine que, em uma empresa de pequeno porte de comércio eletrônico, é necessário digitar os dados das vendas mensais em uma planilha comercial. O problema é que boa parte dessas informações também terá que ser registrada em outra planilha, a de baixa de estoque. Isso sem falar na escrituração contábil e na guia de movimentações financeiras. Veja que, para cada venda, as mesmas inserções devem ser feitas em pelo menos 4 planilhas diferentes. Estamos falando de um retrabalho incessante ou de um festival de copia e cola que pode facilmente resultar em incorreções. Um ERP para microempresas solucionaria essa fragmentação absurda de informações corporativas.Maior eficiência no gerenciamento empresarial
Como consequência do benefício anterior, um sistema de gestão para microempresas oferece também maior facilidade de controle. Supondo que um escritório de contabilidade trabalhe com ações de conversão (e-mail marketing e cold calling), tendo acionado 48 prospects no mês. Como controlar o retorno das propostas? Depois de certo período, um bom ERP para microempresas dispara alertas para avisar o empreendedor que determinados clientes não deram o retorno esperado. Não tenha dúvida: para uma empresa do setor de comércio e serviços, a automatização de processos é essencial.Automatização das escriturações contábeis e apuração de tributos
Pequenos negócios podem contar com um regime tributário diferenciado. Sim, estamos falando do Simples Nacional. O problema é que esse modelo, que completou 10 anos em 2017, sofreu mudanças significativas com a Lei Complementar 155, de 2016. Na prática, a simplicidade do regime parece ficar cada vez mais restrita ao nome. E esse contexto reforça a necessidade de automatizar a contabilidade das microempresas ou, ao menos, agregar dados que possam ser calculados automaticamente e exportados com poucos cliques. Em vigor desde o início de 2018, as principais alterações na forma de cálculo do Simples Nacional envolvem:- novo teto de faturamento e criação de sublimite para ISS e ICMS;
- novas alíquotas, mudanças no número de anexos e faixas de receita bruta;
- nova fórmula de cálculo para definir as alíquotas efetivas;
- equacionamento da relação entre folha de salário e faturamento para enquadramento nos anexos.