Por incrível que pareça, quando o assunto envolve metas internas, uma lógica um tanto quanto perversa e autodestrutiva ainda prevalece na cultura de diversas empresas. Para muitos gestores, quanto mais desafiadores forem os objetivos, maior será o esforço dos colaboradores para conquistá-los. O detalhe é que, colocada em prática, essa lógica acaba gerando o efeito oposto: desmotivação. Pense bem: quem é que vai se esforçar para buscar algo evidentemente impossível? Por isso é que as metas devem sempre ter um pé na realidade.
Mas como definir metas ao mesmo tempo atingíveis e desafiadoras? Pois é exatamente isso que vamos mostrar no post de hoje. Então continue acompanhando!
Aplique o padrão SMART
Em primeiro lugar, é preciso definir o que são metas realistas. Quais conceitos devem ser aplicados para conseguirmos, de fato, estabelecer metas que façam sentido para o negócio? Anote aí: o padrão de metas mais usado é o SMART, que, em português, pode ser traduzido como padrão inteligente. Específica (Specific), mensurável (Measurable), atingível (Attainable), relevante (Relevant) e temporal (Time-based): daí é formada a sigla SMART, que resume todas as características de uma meta ideal. Veja só:
- Específica: dados e números claros, que devem ser usados na criação de uma meta;
- Mensurável: definição de métricas para fazer o devido acompanhamento dos resultados;
- Atingível: verificação da meta de acordo com a realidade da empresa e do mercado;
- Relevante: conquista dos objetivos de longo prazo da empresa por meio da meta;
- Temporal: definição de prazos para o cumprimento da meta, a fim de conseguir priorizar as atividades certas.
Estabeleça indicadores de desempenho
A partir de agora, nada de definir metas que não tenham como base a informação, ok? Por isso, é sempre importante pensar em indicadores de desempenho para acompanhá-las. Assim você consegue monitorar bem de perto os resultados do negócio, ficando sempre a par da realidade da empresa. Por demandarem uma constante coleta de dados, os indicadores ainda ajudam a criar um histórico empresarial que pode ser usado como base de comparação de períodos distintos, facilitando a definição de metas cada vez mais realistas. Por serem específicos e mensuráveis, os indicadores de desempenho representam o S e o M das metas inteligentes.
Faça uma pesquisa de mercado
Estabelecida a base de comparação de resultados internos por meio dos indicadores de desempenho? Ótimo, mas não suficiente! Para criar boas metas, também é preciso conhecer bem o mercado. Em tempos de crise, por exemplo, é fundamental acompanhar indicadores e pesquisas de instituições renomadas, como Sebrae e IBGE, entre outras. Além disso, o benchmarking também é uma excelente estratégia de acompanhamento dos resultados da concorrência. Agora sim: com a análise dos resultados internos e a avaliação do mercado, o A das metas SMART, referente à atingibilidade, está traçado.
Cuide do planejamento estratégico
Quais são seus valores, sua missão e sua visão de negócio? Definir tudo isso é crucial para a elaboração de boas metas corporativas. E todas essas questões são pensadas justamente no planejamento estratégico da empresa. Se uma meta está de acordo com os valores, a missão e a visão do negócio, isso significa que ela é relevante, podendo de fato ajudar a empresa a amadurecer. Com isso, o R está das metas SMART é atingido.
Defina as prioridades do negócio
Por fim, é preciso entender que a definição de metas possui uma relação direta com a gestão do tempo. É muito importante que o gestor saiba exatamente quais são as prioridades do negócio. Para isso, deve definir um prazo para a conclusão de cada uma das metas. Só assim evita aquele sentimento de urgência constante na organização, que muitas vezes puxa o ânimo dos colaboradores para baixo. E aí está o último item das metas SMART: a temporalidade.
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