Em uma era de constantes transformações tecnológicas, que exige empresas cada vez mais ágeis, flexíveis e inovadoras, a liderança se torna a mola propulsora para os bons resultados corporativos. A questão é que equipes diferentes exigem abordagens e comandos igualmente distintos. Então, como saber qual dos estilos de liderança é mais adequado para potencializar as competências do seu time?
O ex-presidente norte-americano Ronald Reagan dizia que “o melhor líder não é, necessariamente, aquele que faz as melhores coisas, mas sim aquele que faz com que pessoas realizem as melhores coisas”. Você é capaz de incendiar essa chama da motivação e da eficiência em seus liderados?
Entenda desde já: o verdadeiro líder não deve focar na falha, mas na solução. Sendo assim, precisa encontrar a forma certa de liderar. Pensando nisso, vamos apresentar os 4 principais estilos de liderança existentes e mostrar quais são os mais alinhados para cada contexto. Preparado?
Mas antes, você sabe o que é ser líder?
Antes de conhecer os estilos de liderança propriamente ditos, é imprescindível que você tenha ciência do que efetivamente é ser líder. Por mais que pareça óbvio, não são poucos os gestores que confundem liderança com chefia, sabia? O detalhe é que ser chefe não significa necessariamente ser líder.
Chefia é o exercício de uma posição hierárquica recebida verticalmente pela cúpula da empresa, possibilitando o uso da autoridade para forçar as pessoas a fazerem o que lhes é pedido. Anote aí: isso não tem nada a ver com liderança!
Diferentemente do mero chefe, o líder é um gestor que guia o comportamento dos colaboradores de forma positiva, incentivando-os a irem além de seus objetivos pessoais. Trata-se de um influenciador. E por mais que um chefe possa ser também um líder, a liderança não demanda posições hierárquicas para ser exercida.
O ponto de influência do líder pode estar em um dos poderes abaixo:
- poder de recompensa: possibilidade de oferecer prêmios, bônus ou demais incentivos;
- poder legítimo: inerente ao cargo;
- poder coercitivo: possibilidade de impor sanções;
- poder de especialização: quando o líder tem conhecimento exclusivo sobre algo;
- poder de referência: associado ao carisma e à legitimidade do conhecimento;
- poder de informação: monopólio da informação.
Teoria dos traços ou comportamental?
Agora que você entendeu o que é ser líder, a diferença da liderança para a mera chefia e o que legitima sua influência sobre os liderados, compreenda as abordagens que um gestor pode adotar para obter resultados relevantes em seu time.
Até 1950, a teoria dos traços era a que prevalecia na área então chamada de Administração de Recursos Humanos. Segundo essa perspectiva, alguns traços inatos formavam um verdadeiro líder – como Napoleão, Martin Luther King e Gandhi. Com o desenvolvimento dos estudos sobre a Psicologia da gestão de pessoas, percebeu-se que a raiz desse comando não era tão simples. Um bom líder traria, assim, a junção entre comportamento e questões contingenciais – tarefas e perfil dos liderados.
Atualmente, essa é a teoria mais aceita tanto pelo mundo corporativo como pela área acadêmica. Por se tratar de uma junção de fatores, os estilos de liderança continuam sendo considerados relevantes para o sucesso na direção de uma equipe. Então vamos ver um pouco mais sobre eles?
Quais os estilos de liderança mais comuns?
Com base nos estudos de Kurt Lewin, ainda em meados dos anos 1930, surgiu a proposição de que existem 3 formas de liderança: a autocrática, com ênfase no líder; a democrática, com ênfase no líder e no liderado; e a liberal, com ênfase no liderado. Nos últimos tempos, foi acrescido um novo estilo: a liderança coaching, com ênfase na performance. Acompanhe e entenda melhor!
1. Liderança autocrática
A liderança autocrática é muito relacionada à Teoria X, de Douglas McGregor, criada nos anos 1960. De acordo com essa teoria, o ser humano é naturalmente indolente. Por isso, administrá-lo exige rigidez, controle da informação e poder de sanção.
Seguindo essa linha, portanto, temos aqui uma liderança centralizadora, baseada em punições e imersa na visão de que o líder deve adotar uma postura dominadora nos elogios e nas críticas aos liderados. A divisão do trabalho é feita de forma rígida e as ordens são dadas sem qualquer explicação aos comandados.
Evidentemente, trata-se de um modelo ultrapassado, que, embora possa produzir resultados satisfatórios no início, só traz frustração no médio prazo, com aumento nos índices de absenteísmo e rotatividade. Só que, por mais que esse estilo tenha perdido totalmente o sentido diante de tempos de colaboração e parceria, ainda é adotado em algumas empresas.
2. Liderança democrática
Esse é um dos estilos de liderança mais praticados, que considera a opinião dos liderados no processo decisório. Está mais ligado à Teoria Y de McGregor. Nesse formato de comando, o líder dá conselhos e orientações para que o grupo desenvolva os objetivos empresariais. Atualmente, entra aqui o uso das ferramentas de tecnologia.
Na liderança democrática, a opinião de todos é igualmente importante e a divisão de tarefas é validada pela equipe. O líder adota uma postura objetiva no que diz respeito a críticas e elogios. Os estímulos são feitos muito mais com base em recompensas do que em punições.
3. Liderança liberal
Se a liderança autocrática é focada no líder e a democrática, em líder e liderado, a liberal tem como centro apenas a figura dos liderados. Nela, a maior parte das decisões é tomada pelo grupo, com o líder entrando apenas quando solicitado. A divisão do trabalho é feita exclusivamente pelos liderados e as críticas e elogios só surgem quando solicitados pelo time. Por se tratar de um estilo que beira a omissão, não é comum na rotina das empresas.
4. Liderança coaching
Por fim, passou-se a considerar mais recentemente um novo formato de direção: a liderança coaching. Focado na performance, esse comando se baseia em técnicas e estratégias de lapidação de competências. Esse líder é empreendedor, ousado e criativo, inspirando seus liderados com seus exemplos e atitudes.
O alvo é criar um ambiente de trabalho harmonioso e desafiador, sempre visando ao alcance da potencialidade máxima de cada profissional em busca da superação de metas. A liderança coaching:
- eleva a produtividade;
- promove automotivação;
- estimula a criatividade;
- propicia visão sistêmica da empresa.
A necessidade de inovação e flexibilidade nas empresas atuais tornam esse modelo de comando bem recomendado às organizações. Entre as ferramentas usadas por esse profissional, destacam-se a Análise SWOT, o Feedback Burger e o chamado Coaching Assessment.
E então, qual desses estilos de liderança você adota atualmente em sua empresa? Para ficar sempre por dentro das novidades do universo empresarial, siga nossas páginas nas redes sociais! Estamos no Twitter, no LinkedIn, no YouTube, no Facebook e no Instagram!
COMO UM FRACASSO SE TORNOU UMA VITÓRIA
Em 22/08/2015 nascia a JZ Magazine em Campinas-SP, e antes que muitos julguem, esse não é um artigo de propaganda, mas apenas a história de como um fracasso pode ser revertido, e se tornar uma vitória.
A idéia principal da JZ Magazine era para ser uma loja de bairro, em que pudesse vender um pouco de tudo, tais como: utilidades domesticas, ferramentas, roupas masculinas e femininas, artigos de cama, mesa e banho. Ou seja, era para ser um sucesso, quem entrasse, pelo menos alguma coisa compraria, essa eram as certezas que se tinha. Mas a realidade se mostrou outra, ou seja, com um mês e meio de portas abertas a loja fechou. E agora o que fazer com as mercadorias???!!! Ficava a pergunta, e também as incertezas do que viria pela frente
Muitos simplesmente venderiam tudo a “preço de banana” para outras lojas que quisessem comprar, e simplesmente entrariam numa grande depressão, pois, o planejamento de alguns anos tinha se tornado um fracasso. Mas a idéia não era essa, nem a depressão, e muito menos se vender tudo a “preço de banana”, não, não era isso, precisava fazer alguma coisa, precisava reverter a situação, pois, trabalhar com mercadorias era um dos grandes sonhos também, e não poderia terminar assim, de jeito nenhum.
Pois bem, a idéia num primeiro momento era buscar esvaziar a quantidade de mercadorias que se tinha, pois, faltava espaço para guarda-las em casa, mas também não se jogaria nada fora assim, de forma alguma, pois, tinha havido custo para adquiri-lás. Então veio a idéia de vender como kit de mercadorias, exemplo: kit de ferramentas, kit de cozinha, e assim foi indo. E a idéia principal depois, foi passar a vender para pequenas empresas, e também para pessoas fisicas, para quem quissesse comprar, e isso sem “barreiras”. “Sem barreiras”, no sentido de valor minimo exigido para comprar, quantidade minima para comprar. “Barreiras” essas que muitas vezes inibem as pessoas e seus planejamentos.
Porém, hoje, podemos dizer que não temos ações em bolsa de valores, e muito menos estamos localizados em grandes arranhaceus de predios, mas a intenção é crescer sim, e crescer voltado para a venda a pequenas empresas, e também pessoas fisicas, a quem quiser comprar, e isso sem “barreiras”.
Ou seja, a idéia principal também é jamais deixar que nas “andanças da vida”, os chamados “tropeços” que se tem ao longo dela, e que para muitos são grandes fracassos, buscar sempre reverter a situação, e assim tornar uma vitória. E se ainda não são aquelas enorrrrrrrrmes vitórias que todo mundo espera, mas que pelo menos, vá deixando encaminhado para isso, buscando galganhar dia a dia, até que aquela vitoriazinha pequena que muitos acham se tornem uma verdadeira VITÓRIA com letras garrafais. Sendo que o importante é jamais se abater com um fracasso, mas tornar ele o impulso para vôos mais altos
JZ Magazine
(Campinas-SP
jzmagazine@bol.com.br)