Oficina Mecânica

6 dicas para organizar os processos na sua oficina

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Organizar os processos dentro de uma empresa costuma ser o primeiro passo para fazer dela uma protagonista no mercado em que atua. Dentro de uma oficina mecânica isso é ainda mais relevante. E no que diz respeito ao controle de peças é preciso considerar a necessidade de formar ou não estoque. Isso porque a realidade de boa parte desses empreendimentos é a de não contar com estoque pronto, optando por fazer os pedidos diretamente com um revendedor autorizado quando surge a necessidade.

A pergunta que fica é: vale a pena ou não ter estoque próprio? E como agir em relação a isso? Confira as respostas por meio de 6 dicas na sequência.

1. Entenda a real importância da gestão de estoque

Em linhas gerais, o estoque não deve ser entendido apenas como um espaço para reservar produtos de reposição. Nos negócios mais bem-sucedidos do mercado ele é um elemento central dentro da estratégia de vendas.

Isso porque um estoque otimizado permite à sua empresa se posicionar como uma solucionadora de problemas no mercado, algo que atrai e fideliza clientes.

Vale lembrar que no mercado automotivo, a capacidade da oficina de agilizar os processos costuma ser um diferencial para que o cliente retorne, já que neste caso ele não precisará esperar muitos dias para ter seu carro reparado.

Não por acaso, oficinas especializadas tendem a ser aquelas que mais fidelizam clientes das diferentes marcas presentes no mercado.

Em resumo, com uma boa gestão de estoque e devido controle de peças, você simplifica processos e consegue transmitir uma imagem de confiança para o cliente. Entretanto, para que isso seja construído é preciso pensar em questões como a logística e os investimentos que a oficina deve fazer.

2. Saiba quando apostar no estoque próprio

Ao optar por trabalhar com o estoque próprio, o profissional precisa ter atenção a alguns aspectos essenciais na organização do seu espaço de reposição. O primeiro deles diz respeito às peças que valem a pena ter em estoque, já que estoque parado representa desperdício para a empresa.

Assim, a melhor sugestão é partir de uma análise minuciosa das ordens de serviço da oficina. Dessa forma é possível estimar as movimentações futuras e em função delas investir em ativos que terão saída certa.

Vale lembrar que esse tipo de estratégia é especialmente interessante para oficinas especializadas em determinadas marcas, pois assim elas podem se posicionar como a solução ideal para os clientes daquele veículo.

Em resumo, vale a pena trabalhar com o estoque próprio no controle de peças quando você tem um volume de dados do qual pode extrair informações precisas para prever as reposições necessárias ou então quando o seu foco for bem específico a ponto de o risco de estoque ficar parado ser menor.

3. Saiba quando considerar alternativas para o controle de peças

Também pode ser interessante optar por abrir mão da formação do estoque próprio, caso a sua oficina esteja tendo problemas para fazer o controle de peças. Dependendo do tipo de atendimento que é mais comum para a realidade dela, realmente pode ser mais estratégico trabalhar com um tempo maior para resolver o problema em troca de uma solução garantida que não compromete a organização da sua empresa.

Em oficinas onde não há uma garantia de previsibilidade para as peças e insumos, entregar um serviço de maior qualidade em contrapartida com a necessidade de o cliente ter que esperar mais, também pode ser uma forma de se posicionar no mercado, desde que a entrega da solução seja de qualidade superior à da concorrência.

4. Determine quais itens não podem faltar no seu estoque

Independentemente de qual for a solução mais indicada para a sua empresa, existem peças e insumos que no geral podem estar sempre presentes em seu estoque. Isso porque elas têm saída praticamente certa, principalmente se o movimento na sua oficina for elevado.

Entre elas estão itens básicos como óleo, fluidos e gás refrigerante. De qualquer forma, tenha estratégias de controle de peças para alocar esses e outros produtos de maneira que sua retirada seja intuitiva e respeite suas composições. Deixando-os em um mesmo local, sem os devidos cuidados, você corre o risco de danificá-los, gerando prejuízo para o seu negócio.

Caso sua opção seja por formar o estoque próprio, não deixe de pensar no posicionamento adequado dos itens, considerando um elemento essencial que é a demanda da oficina. Itens de maior giro e menor tamanho podem ficar posicionados próximos do balcão de entrega ou em locais de fácil acesso, por exemplo. Já os itens maiores, mesmo com maior demanda, podem ser colocados no fundo do estoque de maneira que a sua localização e retirada seja facilitada, geralmente nas prateleiras mais baixas.

Os produtos de menor saída podem ficar nos espaços restantes, mas é importante que a gestão deles seja sempre revista para evitar que eles se tornem produtos parados e tragam prejuízos para a sua oficina.

5. Aprenda como tomar a decisão sobre ter ou não estoque próprio

Existe um caminho que você pode seguir para tomar sua decisão sobre como fazer o seu controle de peças. E o primeiro passo para ele é fazer o registro das movimentações da sua oficina. Com o controle preciso sobre entradas e saídas você tem como estimar sua demanda em função delas e assim decidir se vale a pena comprar materiais para deixar na reserva ou não.

É importante trabalhar com inventários regulares para garantir que os registros não apresentem erros. Dentro da gestão de estoque, o inventário é essencial, pois ele permite que você compare os registros da sua empresa com o seu estoque real. Vale lembrar que além de registrar eventuais erros, o inventário permite também que você identifique saídas inesperadas de determinados itens para planejar ações futuras.

6. Saiba como pensar no controle de peças para a sua oficina

Cabe ao empresário avaliar a questão do estoque para a sua empresa de maneira estratégica. É em função das demandas que ela apresenta e da viabilidade de entregar um diferencial para o cliente que esse setor do projeto deve ser organizado.

Em geral, oficinas com determinados resultados precisam contar com um estoque perfeitamente organizado para garantir maior agilidade na reposição de peças para os clientes, fazendo desse o seu diferencial, enquanto outras podem apostar na transferência dessa responsabilidade para entregar a seus clientes soluções mais sofisticadas, sempre de acordo com seu posicionamento de mercado.

Entendendo qual é o seu lugar no mercado e o que pode ser explorado a partir disso, o controle de peças passa a ser fundamental para o seu projeto. Por isso, tenha atenção às características dele e monte uma estrutura de acordo com o posicionamento que pode ser construído.

Por fim, vale destacar que, com um software específico, você consegue organizar o seu trabalho com o estoque a partir de funcionalidades como o registro mais rigoroso de dados e o acompanhamento sobre as movimentações. Assim, é possível automatizar o controle de peças na sua oficina, reduzindo o trabalho burocrático da sua equipe e garantir informações precisas sobre o seu negócio.

Em resumo, a melhor forma de lidar com o estoque é contando com um programa de computador especificamente elaborado para essa tarefa. É o que propõe a Alterdata. Saiba mais sobre essa solução e como ela pode fazer a diferença na sua oficina!

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Sobre o autor
Diretor da Vertical de Gestão da Alterdata.
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