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5 dicas de gestão empresarial de CEOs de sucesso

4 Mins de leitura

Gestão empresarial:

Chega um momento na vida de qualquer empreendedor em que a rotina parece estagnar. A empresa não consegue mais render os frutos desejados e as ideias para mover as coisas somem do mapa. Em algum ponto, parece que se entra em um ciclo vicioso e não se consegue visualizar os fatos com aquele olhar neutro e diferenciado. Algo parece errado, mas é difícil apontar o que é.

Nessas horas, o melhor a se fazer é mudar um pouco o foco: em vez de olharmos pra dentro, o ideal é olhar pra fora! Sim, buscar inspiração externa certamente pode ajudá-lo a achar alguma solução para o marasmo e, quem sabe, fazê-lo repensar completamente na forma como administra o seu negócio. O melhor de tudo é que inspiração no mercado é o que não falta.

De Zuckerberg a Claudia Sender: o que não falta no mercado são CEOs de sucesso que podem nos fazer pensar um pouco fora da caixa. Às vezes, inspiram por sua tocante história, outras, pela forma como gerenciam os seus negócios. De uma forma ou de outra, podemos aprender muito com esses cases de sucesso para aprimorar nossas habilidades.

No post de hoje, resolvemos trazer algumas dessas figuras que inspiram os empreendedores de todo o mundo, bem como dicas de gestão empresarial que podemos aprender com essas personalidades. Assim, você certamente vai encontrar um caminho para reinventar a sua gestão. Confira a seguir!

1. Mark Zuckerberg: o modelo horizontal de gestão

Impossível não conhecer Mark Zuckerberg, certo? O CEO do Facebook já foi “estrela” de filme e é reconhecido pelos milhões de usuários da rede social que, hoje, é a mais usada em todo mundo. O Facebook tem mais de 1 bilhão de usuários, mas, além dessa marca impressionante, existem outros fatores que também torna a empresa excepcional: sua gestão. Sim, a rede social das curtidas também possui um jeito peculiar de gestão, graças ao modelo implementado por Mark Zuckerberg.

Estamos falando do modelo horizontal de comunicação e gestão. Internamente, o Facebook é todo “desenhado” para estreitar relações entre “chefes” e “subordinados” — conceitos que não fazem sentido na estrutura da empresa, por sinal. Da arquitetura planificada, isto é, sem andares ou paredes para distinguir hierarquia e departamentos, até a cultura da empresa, a ideia é que o colaborador pode falar a qualquer momento com o CEO da organização, no caso, Zuckerberg. Portas abertas, sempre!

2. Tony Schwartz: a importância das pausas

Estresse, doenças ocupacionais, entre muitos outros problemas. De fato, a qualidade de vida do trabalhador e dos gestores não é perfeita em nenhum lugar no mundo — em alguns casos, está muito longe disso. Pensando nisso, Tony Schwartz, presidente da Energy Project, empresa de consultoria ligada à qualidade de vida do trabalhador (tanto do ponto de vista psicológico, quanto físico), possui um segredo para a gestão de pessoas.

Segundo ele, empresas que apostam em um modelo de sobrecarga de trabalho certamente prejudicam não só a qualidade de vida do trabalhador, mas também a produtividade. O ideal seria estabelecer pausas estratégicas a cada 90 minutos. O motivo? De acordo com o especialista, o corpo humano possui ciclos de energia que duram exatamente esse período e, ao final dele, é fundamental relaxar para voltarmos com tudo para as tarefas.

3. Claudia Sender: o foco no consumidor

Continuando as nossas dicas sobre gestão empresarial, chegou o momento de falarmos sobre o consumidor 2.0. Vamos explicar: basicamente, a ideia é que a tecnologia afetou diretamente a forma como o consumidor percebe as empresas, principalmente por causa das informações que consegue obter facilmente na internet. Além disso, ele se tornou um verdadeiro militante, condenando ou idolatrando marcas. Sim, hoje, o consumidor é um verdadeiro rei!

Claudia Sender, jovem de 38 anos que assumiu a presidência da TAM, entende essa nova realidade e coloca o consumidor no todo da pirâmide de prioridades. No cabo de guerra entre acionistas e consumidores, foi preciso encontrar um equilíbrio. Para ela, na verdade são justamente os clientes que garantem a longevidade de uma organização, por isso, devem ser tratados como os reis que mencionamos.

4. Alexandre Costa: a resiliência do empreendedor

Crise econômica, questões mercadológicas e até culturais podem influenciar diretamente o mercado. Em alguns casos, pequenos erros de gestão, muitas vezes imperceptíveis, também podem levá-lo ao fracasso. O que fazer diante dessa situação? Resistir! Esse é o ensinamento de Alexandre Costa, fundador da Cacau Show.

Inicialmente, o empresário vendia chocolates de fornecedores em uma empresa que possuía com a mãe. Depois de um atraso por causa da negligência dos próprios fornecedores, que acabou gerando um conflito com um grande cliente, a mãe de Alexandre se traumatizou com o negócio e fechou as portas. Três anos mais tarde, aos 17, Costa resolveu que deveria seguir em frente com a ideia e fundou, então, a Cacau Show.

Esse é um grande exemplo de como podemos dar a volta por cima e, em alguns casos, basta reformularmos ideias para que possamos continuar com os nossos sonhos.

5. Steve Jobs: a identidade de uma organização

Outra figura marcante, não é verdade? O empreendedor teve não só um, mas dois filmes sobre a sua história — sem contar os documentários. Steve Jobs foi uma figura controversa no meio empresarial e embora existam muitas críticas em relação ao seu modelo de gestão, o fato é que podemos aprender muito com a sua filosofia. Para ele, a Apple era a Apple, e nada mais. A identidade da empresa estava clara na sua mente.

Jobs era tão confiante em sua visão que demitiu um dos maiores programadores do mundo na época. O motivo? Ele queria inserir as “fontes” no seu software de produção de textos, mas o programador disse que isso era apenas um detalhe e havia coisas mais importantes para serem vistas. Não para Steve Jobs. Muitos alegaram que Jobs foi inconsequente ao demitir o programador, mas ele respondeu prontamente: é o melhor do mundo, mas não sabe o que é a Apple.

Ter uma visão é fundamental para se diferenciar no mercado. Portanto, procure sempre ser coerente com o propósito que “fundou” a sua organização! Das dicas de gestão empresarial essa é, sem dúvida, a mais universal, válida para qualquer tipo de empresa.

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Sobre o autor
CEO e CoFounder da Alterdata Software
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