Ainda tratando dos componentes fundamentais de uma embalagem como ferramenta de marketing e influência de consumo, vamos tratar da parte visual.
3. Cores, Tipografias e suas utilizações
A percepção da cor é captada e analisada de forma bem particular por cada indivíduo. As pessoas convivem naturalmente com as cores, muitas vezes sem a percepção de sua importância como elemento de sobrevivência e objeto de comunicação. A escolha de uma cor pode estar ligada ao tipo de personalidade, condições vivenciadas ou aos desejos mentais, até mesmo inconscientes. Ao entrar em uma loja podemos sofrer um duplo ataque aos sentimentos, com embalagens chamativas e cores variadas. Os Merchandisers expõem para garantir que chamem a atenção e o fabricantes embalam seus produtos para aumentar esse apelo.
A cor é uma realidade sensorial à qual não podemos fugir. Além de atuar sobre a emotividade humana, as cores produzem uma sensação de movimento, uma dinâmica envolvente e compulsiva.
Podemos então dizer, que a cor contribui para as sensações, causando impactos, atração e desejo, sendo mensageira da embalagem. Podendo mostrar em sua aparência, a qualidade e valores particulares, para atrair seu público-alvo. Conseguindo esta persuasão psicológica, em conjunto com texturas e acabamentos especiais, tais como hot stamping e padrões holográficos. Esses recursos são mais usados nas embalagens do que em outros setores da impressão. As cores também podem indicar a atitude associada a uma marca ou produto.
O uso de aplicação sofisticada, luz e sombra indica um sentido mais clássico e conservador, enquanto cores lisas e composições gráficas indicam valores modernos.
A escolha da tipografia em rótulos, frequentemente busca compor relações com o conteúdo e é por ela que o designer tornará mais competente sua comunicação, considerando que cada um dos tipos exerce uma ação psicológica variável, evocando sentimentos como peso, rigidez, leveza, alegria e movimento, que vão contribuir decisivamente na construção da personalidade do rótulo, pois é na escolha da tipografia que uma mensagem é passada, transmitindo sentido emocional e simbólica.
A imagem e a tipografia podem criar diferentes composições. A imagem pode estar complementando o sentido do texto. Pode informar mais que o texto em si. A imagem e a tipografia podem ter a mesma importância sendo complementares. E podem estar em desacordo, surgindo uma contradição entre eles.
A escolha adequada da uma família tipográfica resultará em um visual final eficiente da escrita e a possibilidade de leitura e de acordo com a usabilidade. Nesse sentido podemos avaliar alguns conceitos: a legibilidade se encaixa na distribuição dos tipos, colocadas de tal forma que possibilite uma leitura mais rápida; a leiturabilidade é a forma do tipo, seu tamanho e largura, ajudando no reconhecimento do que está escrito; a pregnância é a identificação da forma do tipo mais facilmente.
Assim, percebemos como é importante ter o conhecimento das relações entre os indivíduos e as embalagens, relação esta que se modifica no decorrer do tempo, demandando dos designers um trabalho de revisão para melhor responder aos desejos tanto industriais quanto dos consumidores. As pessoas participam ativamente na construção da cultura material, sendo indicadores de onde se quer chegar ou alcançar em termo de vendas.
Os símbolos e as funções estéticas agregam valor às características e qualidades dos produtos, com o passar do tempo cada vez mais elaborados e planejados, sendo requisito de atenção e estudo na produção de um projeto. Buscando sempre a identificação dos elementos como ativo de emoções e sensações que possam ser despertadas.
A busca de diferenciação passa a sintetizar os momentos sociais e culturais, buscando a particularidade dos produtos e das marcas e respondendo à competividade das concorrentes. Resultando na função de seduzir o consumidor com qualidades estéticas e simbólicas.
As embalagens passam a exercer além de sua função primária, o poder de experiências e vivência, buscando lembranças, transformando momentos e realizando desejos. Se a experiência com um produto for satisfatória em um momento especial por exemplo, ele pode ser desejado como forma de lembrança futuramente em outro local, em outro período ou até mesmo compartilhado com outras pessoas.
Nesse contexto, vemos que o design de embalagem é muito maior que simplesmente adequar elementos visuais é a possibilidade de favorecer um olhar estético, em favor de um resultado positivo.
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