As empresas estão investindo cada vez no uso tanto de dados internos como de dados externos para orientar suas decisões estratégicas de forma mais produtiva e lucrativa. Esse fenômeno vem criando os chamados negócios data driven: organizações orientadas por dados.
A seguir, vamos mostrar o que essa nova filosofia realmente quer dizer, que impactos ela gera para as empresas e quais são os passos necessários para implementá-la no seu negócio. Pronto para usar o data driven para aprimorar sua empresa? Então continue lendo!
O conceito por trás
O data driven é uma filosofia empresarial que considera o uso de informações de qualidade como processo essencial para o planejamento e a tomada de decisões estratégicas. Seu funcionamento envolve a captação rotineira de dados por meio de diversas fontes — como relatórios internos, histórico corporativo, pesquisas focadas na descoberta de novas tendências mercadológicas e monitoria da rede em busca de clientes e oportunidades.
O objetivo é mais que claro: garantir que as ações da empresa tenham a menor quantidade de risco possível, além de potencializar os resultados positivos — como a captação de novos clientes, as melhorias de processos internos e a orientação para a inovação de resultados.
As principais vantagens
Concorda que, se não fosse uma filosofia eficiente, o data driven não ganharia tanta popularidade? De fato, sua implementação traz ganhos reais para empresas, refletindo em melhores processos e mais lucratividade. Para que isso fique realmente claro, vamos falar agora sobre alguns benefícios que esse modelo proporciona a qualquer negócio. Veja só!
Capacidade de previsão de cenários
Nunca antes o mercado esteve tão dinâmico, com novas soluções e produtos aparecendo a cada momento para surpreender os clientes. Para não ficar atrás nessa corrida por inovação, sua empresa precisa de dados precisos para identificar tendências e se preparar para essas mudanças. Pois é exatamente nisso que o data driven está focado!
Decisões mais confiáveis e efetivas
Ainda que envolva riscos, não tem como fugir: o gestor deve tomar decisões que impactam o negócio. Portanto, para que uma nova ação estratégica não seja considerada um tiro no escuro, é preciso planejá-la tendo como base históricos e comparações com ações semelhantes. Aí entra o data driven, propondo a construção dessa base com dados internos e externos confiáveis para gerar precisão e eficiência máximas.
Personalização de produtos e serviços
Desenvolver produtos e serviços que se encaixem perfeitamente nas demandas e nos desejos dos consumidores é sempre uma tarefa desafiadora. Com o data driven, porém, esse momento se torna bem mais tranquilo. Você pode coletar várias informações sobre clientes, como preferência de compras e gasto médio, a fim de, a partir daí, desenvolver soluções personalizadas para seu público-alvo. Como resultado, verá uma maior conversão de leads e a fidelização de consumidores.
Ganho de efetividade na gestão
O data driven também qualifica os processos de controle interno da empresa. A coleta e a análise de dados referentes à produção, às vendas e à produtividade dão aos gestores a possibilidade de visualizar o funcionamento do negócio de maneira integrada e em tempo real, facilitando a detecção de problemas, que, por sua vez, permite a tomada de atitudes corretivas em tempo hábil.
A implementação prática
Viu como o data driven pode impactar seu negócio de forma profunda e positiva? Nesse ponto, você deve estar se perguntando sobre como fazer com que sua empresa funcione guiada por dados seguros e qualificados, certo? Para esclarecer essa questão, vamos a um rápido passo a passo para a implementação do data driven!
Forme grupos específicos
A análise de uma grande quantidade de dados colhidos pela empresa pode ser uma tarefa pesada demais para um único gestor. Pensando nisso, invista na criação de grupos de trabalho que ficarão responsáveis por coletar, analisar e propor ações baseadas em dados. Isso pode ser feito por um único grupo, centralizando toda a gestão de dados, ou por núcleos menores de setores estratégicos da empresa. O importante é que os escolhidos trabalhem de forma alinhada com as demais áreas do negócio, tornando suas ações realmente efetivas e aplicáveis.
Escolha o que será analisado
Na prática, existem milhares de dados que podem ser do interesse da sua empresa. Mas quais deles são realmente relevantes para o negócio? Manter o foco na captação e na análise ajuda a empresa a não se sobrecarregar de informações irrelevantes, além de dar ao grupo de trabalho responsável pela gestão dos dados a capacidade de se debruçar sobre o que efetivamente importa, trazendo resultados concretos.
Para isso, trabalhe com métricas específicas, como indicadores de desempenho voltados para seu negócio. Dessa forma, só serão coletados e analisados aqueles dados que realmente interessam ao negócio — como a taxa de conversão de leads, o número de devoluções de um produto ou o tempo de resposta no pós-venda, por exemplo.
Transforme os dados em ferramenta estratégica
Tudo bem que coletar informações é importante, mas de muito pouco valerão essas informações se você não souber o que fazer com elas. O segredo está, portanto, em usar os dados para realmente mudar o funcionamento do negócio e alcançar mais clientes. Informações sobre o público, por exemplo, podem orientar promoções e programas de fidelidade, enquanto dados sobre o mercado podem definir os investimentos feitos em inovação. Já dados internos devem servir para definir as melhores estratégias e processos de trabalho.
Use dados para monitorar resultados
Entenda desde já: dados estratégicos não devem ser usados apenas para o planejamento e a tomada de decisões estratégicas. Eles também são ferramentas importantes para a avaliação de resultados e o acompanhamento de metas. Usar os relatórios, os feedbacks e as estatísticas coletadas para encontrar o que está errado e pode ser melhorado deve ser um dos pilares de uma gestão eficiente.
Também é o data driven que guia o estabelecimento de metas realistas ao mesmo tempo em que permite monitorar se o caminho traçado até o objetivo proposto é o mais correto ou deve ser modificado ainda durante o percurso. Com o data driven, você tem subsídios concretos para identificar se uma estratégia foi acertada ou equivocada mesmo antes de chegar ao final de um ciclo de mudanças ou inovações.
E então, gostou de saber mais sobre o data driven? Para receber mais informações sobre como melhorar a gestão da empresa, basta assinar a nossa newsletter!
Henrique, o seu artigo é muito bacana! Principalmente, por que diz sobre quase tudo que estou implementando lá na empresa, na CLAC Contabilidade. Ao perceber que todas as decisões eram tomadas na base do “achismo”, comecei um importante trabalho de B.I., com implementação de um Command Center, para recolher, analisar e estudar dados, para o desenvolvimento de planejamentos estratégicos, táticos e operacionais mais assertivos. As análises de dados, agora, vão desde redes sociais, SEO, Leads, CRM, Workflow Management, Treinamentos Internos, Satisfação dos Clientes, produtos/serviços e muito mais… O recurso da Telemetria do Pack, por exemplo, me proporcionou a oportunidade do planejamento de um ambiente inteligente, onde será possível capacitar os nossos colaboradores de forma focada, dentro das deficiências apresentadas nos dados. O fim da era do “achismo” chegou e quem entende isso consegue maior produtividade, eficiência, redução de custos e, principalmente, entregar aos clientes um serviço diferenciado e de excelência, com alto padrão de qualidade. Esse espaço, aqui no site, é muito limitado, para eu poder lhe contar sobre tudo o que estou desenvolvendo nessa área. Gostaria de conversar com você e com o Mendes, sobre os meus projetos B.I. em empresa contábil, e como a Alterdata poderia entregar a minha empresa melhores soluções sobre o assunto . Vamos combinar um café? Grande abraço e parabéns pelo trabalho.