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Vender sem nota fiscal: entenda os verdadeiros riscos para um negócio

vender sem nota fiscal

Profissionais acostumados a vender sem nota fiscal precisam ter atenção a alguns riscos.

Entre outros, o de não faturarem mais justamente por serem impedidos de comercializar com empresas. 

Além disso, existe uma série de vantagens que só a nota fiscal oferece. 

Na prática, tendo como emitir notas fiscais, o trabalhador apresenta profissionalismo e tem como sofisticar sua ação no dia a dia.

É sobre isso que este conteúdo se trata. 

Saiba porque vender sem nota fiscal é um problema e conheça os riscos que a sua empresa corre por não saber lidar com isso corretamente.

O que é o profissional autônomo

Sempre que alguém trabalha de maneira liberal, prestando serviços ou vendendo produtos para terceiros sem vínculo empregatício, dizemos que se trata de um profissional autônomo.

Assim, o autônomo é um trabalhador que conta com autonomia do ponto de vista financeiro e profissional. Seu trabalho pode ser habitual ou eventual, já que é dele a liberdade em relação à maneira como pretende atuar.

Existem profissionais autônomos que faturam alto com suas empresas e outros que fazem serviços simples. Estes, geralmente são os que costumam vender sem nota fiscal.

De qualquer forma, o mais importante é saber que a informalidade não é exigência para esse tipo de profissional. Ainda que atue de maneira autônoma é possível, e recomendável, que ele se regularize como empresa, mesmo que sozinho.

Um dos motivos é a possibilidade de emitir notas fiscais, já que apenas profissionais formalizados têm como trabalhar com esse documento.

A informalidade dos autônomos

Regularizar um negócio é fundamental. Sem isso, uma pessoa pode trabalhar a vida inteira e na hora que mais precisar, não contar com benefícios a que teria direito.

Um exemplo é a aposentadoria. Trabalhadores informais não têm a garantia do INSS. Assim, quando não tiverem mais condições de produzir, correrão riscos como o de depender de terceiros para parar de trabalhar.

Além disso, em casos como de gravidez, é a formalização que permite a obtenção da licença-maternidade.

Sem falar que a regularização é algo relativamente fácil de ser feito. A categoria de MEI, por exemplo, permite que o empreendedor abra sua empresa de maneira 100% online. Basta acessar o Portal do Empreendedor e fazer o seu cadastro. E o que é melhor: tendo que arcar com custos reduzidos, já que o MEI contribui apenas com um valor simbólico para o Simples Nacional.

Os prejuízos que vender sem nota fiscal trazem

Ao vender sem nota fiscal, empreendedores correm uma série de riscos. Além deles, os envolvidos com o seu negócio também estão expostos.

Autônomos não conseguem movimentar grande quantidade de dinheiro sem notas fiscais. O motivo é que grandes empresas precisam comprovar suas transações comerciais. Assim, mesmo que um profissional seja extremamente talentoso, sem ter como emitir notas fiscais, a tendência é que ele perca oportunidades.

Da mesma forma, fornecedores correm riscos. Quando eles vendem para parceiros que não emitem notas fiscais, podem ficar no prejuízo em caso de inadimplência.

Pior ainda para os clientes. Imagine comprar um produto e não ter como posteriormente fazer a troca.

Tudo isso faz com que o profissional autônomo tenha que pensar bem antes de continuar a vender sem nota fiscal. O mais interessante é que esse tipo de situação seja evitada. E a única forma de evitar todos esses problemas é recorrendo à regularização.

Os principais riscos

Vender sem nota fiscal é algo que pode gerar uma série de problemas futuros, especialmente para empresas menores.

Além de impossibilitar ao empreendedor os benefícios pessoais, isso também cria uma série de limitações de mercado. Confira na sequência os principais deles e saiba como resolver.

Instabilidade financeira

O ideal é que o profissional autônomo faça bons contratos no longo prazo, algo que é inviável se ele formalmente não tiver empresa aberta. Soma-se a isso o fato de que é possível que mesmo que ele encontre clientes que não trabalhem com nota fiscal, o risco de pagamentos atrasados e inadimplência acaba sendo maior.

Na prática, isso tudo contribui para sua instabilidade financeira e dificulta na construção de um projeto próspero.

Dificuldade em se colocar no mercado

Ao vender sem nota fiscal, o profissional já elimina boa parte dos parceiros que podem auxiliar no seu posicionamento de mercado.

Vale lembrar que empresas e negócios bem-sucedidos são projetos bem posicionados. Eles são fruto de um estudo aprofundado das demandas de determinado setor e em função disso se apresentam como solução viável.

Um negócio não regularizado não tem como se colocar tão bem no mercado porque boa parte dos clientes já não fará parte da sua realidade. Logo, isso limita seu potencial a algo muito reduzido.

Isolamento

O profissional autônomo é seu próprio patrão e define as regras de seu negócio. Isso pode ser muito bom, entretanto, não estando regularizado, isso cria limitações em relação a contratações.

É muito difícil um bom profissional aceitar trabalhar informalmente para qualquer empresa. E mesmo que o salário oferecido seja elevado, isso tem que compensar uma série de riscos que ele corre.

Quando esse tipo de acordo acontece, ainda assim o empresário autônomo corre riscos trabalhistas. Principalmente, caso no futuro haja um desligamento e o funcionário decida processar o antigo contratante.

Dificuldade em relação a clientes

A prospecção de clientes precisa ser profissional para dar certo. E isso geralmente tem a ver com a regularização da empresa. Até porque sem ela, boa parte dos consumidores estará fora do seu alcance, como já demonstramos.

Ir atrás de novos clientes nesse cenário costuma ser tarefa extremamente ingrata. E o pior é que isso tende a gerar relacionamentos com pior qualidade para o seu negócio.

Imagine sua empresa vendendo um produto e tendo que dizer não cada vez que alguém pede a nota. Pior ainda: tendo que devolver o dinheiro do cliente insatisfeito.

Esse tipo de desgaste causa um prejuízo muito maior do que o preço da contribuição mensal de um programa como o MEI, por exemplo, de 1% do salário mínimo.

Se você acha que formalizar sua empresa é um bom negócio e quer contar com soluções específicas para, além de formalizar, transformá-lo em uma referência no seu mercado de atuação, então entre em contato com a Alterdata e converse com um consultor.

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