Antes de entrar na Alterdata, o Itamar já havia desenvolvido um trabalho de sinalização para a unidade de Petrópolis, cidade em que mora e que fica a aproximadamente 50km da matriz, onde trabalha. Sua carreira inicial foi guiada pelo design gráfico, mas a trajetória começou a mudar em 2004 quando surgiu a oportunidade de entrar na empresa. Dos 28 anos da Alterdata, há 13 ele está com a gente.
Quando comecei a trabalhar aqui eu não tinha a menor noção da quantidade de trabalho que me esperava e que eu viria a realizar ao longo dos anos. Eu era um cara desconectado com certos níveis de planejamento e não pensava em estruturar um futuro, mas aqui tive alinhamentos muito importantes que me ensinaram algo primordial: gestão de tempo.
Consegui aprender muita coisa e dar conta de todo o trabalho. Um universo foi aberto no meu cérebro para aprender tudo o que eu poderia realizar, e logo fiquei com tarefas como site, intranet e publicidade da empresa.
Estar aqui me permitiu uma estabilidade importante, pois concluí minha faculdade (mudei de publicidade e marketing para TI) e fiz muitos cursos. Engraçado que alguns amigos próximos da faculdade falavam: “Você está em uma empresa que é referência nacional em tecnologia, não vai precisar se esforçar tanto para concluir este curso, eles fazem tudo e você tem contato direto com este universo”. Não é bem assim, é preciso estudar muito e estar preparado.
Naquele momento, a Alterdata era um trem pegando embalo e aquela era a hora de decidir se entraria alinhado ou ficaria parado. Eu entrei e acompanhei os primeiros prêmios, as novas bases de negócios, tive contato com todo mundo e vi aproximadamente 160 colaboradores se tornarem quase 1.500.
Quando começamos a crescer em ritmo acelerado, fui o fotógrafo oficial da construção do novo prédio da matriz e fiquei responsável por documentar tudo num acervo para os fundadores. Estava acompanhando cada etapa deste crescimento.
Acabei me afastando um pouco da área de design e me tornei programador “full time” e, consequentemente, comecei a trabalhar com muito mais afinco na área de programação. Foi uma oportunidade para aprender mais ainda. Tive que aprender a desenvolver ferramentas e percebi que poderia automatizar processos que me custavam muito tempo. Muitas vezes era necessário criar comunicados para a área administrativa enviar aos clientes, então criei a ferramenta para gerar comunicados automáticos na intranet que passou a ser usado em diversos setores da empresa. O mesmo para criação de cartões de visita, reduzindo o trabalho de duas semanas para apenas meio dia. Com o tempo que otimizei, fui conhecer mais sobre linguagens de programação, o que possibilitou que eu trabalhasse em grandes projetos aqui dentro.
Hoje o setor está grande e com uma equipe muito fera, o que faz com que eu me sinta muito bem quando posso compartilhar com os colegas meu conhecimento sobre tintas, papéis, processos gráficos. Eu lembro daquele início na carreira de designer.
Ainda tem muita coisa para se fazer aqui e eu tenho plena confiança de que a empresa vai crescer muito, talvez dobrar o que é hoje, em um espaço curto de tempo.
Nesses 13 anos eu passei por muita gente com visões diferentes, nichos religiosos distintos, opiniões políticas diversas, gostos musicais específicos… É tão imensa a quantidade de informações que isso me levou a um progresso pessoal importante. Tem gente que se bloqueia com esse universo, mas eu tento entender e participar o máximo possível para conviver melhor e crescer pessoalmente.
É gratificante poder auxiliar tanta gente em todos esses anos. Eu tenho uma preocupação muito grande por saber que o meu trabalho vai impactar colaboradores e clientes, e por isso o faço com tanto zelo.
Cada comunidade, cada local na empresa, cada caminho é sempre um grande laboratório. É preciso aproveitar o que esses espaços têm a oferecer para podermos alçar voos cada vez maiores. Eu aproveitei e aproveito cada momento neste ambiente, que por si só me faz muito feliz.